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Who I am


"Eu cresci agora sou mulher, tenho que encarar com muita fé, seria o bastante." (Imortal - Sandy e Júnior)
   Meus caros leitores, tenho a leve impressão de que está cada vez mais arriscado escrever estes textos tão diretos aqui no blog. Sei que se trata de um pseudônimo - na verdade - nem nome falso há  e sim uma omissão do nome real - mas a grande verdade é que tenho falado demais da minha vida e cada vez mais abertamente, o que tem sido bom em alguns quesitos, mas o medo de ser descoberta é constante. E não, eu não irei excluir o blog
   Na postagem anterior eu definitivamente despejei todas as minhas mágoas a respeito de algumas pessoas que estavam me incomodando. E de fato, eu fui lá e falei tudo que estava engasgado. Problemas resolvidos? Talvez, vamos ver como será o "andar da carruajem". Mas o que posso tirar de lição é que SEMPRE será melhor falar o que não está gostando do que guardar e isso se transformar em um câncer ou algo do gênero. 
   E como nada na vida é rosas, eu estive muito "nervosinha" esta semana. Mas quero explicar melhor tudo isso: eu faço muitas coisas ao longo da semana - diferente do ano passado que estava só na faculdade - por isso, eu não tenho muito tempo sobrando e não consigo acumular tantas tarefas extras assim como era anteriormente.
    Por isso, nas conversas que tive com um dos meus melhores amigos, ele disse que sente falta da "pessoa humilde e serena que eu era" e inclusive, disse também "eu quero ver a verdadeira meu nome de volta" - tudo isso de uma vez só. Eu arduamente defendi as minhas posições dizendo que não era bem assim, ou seja, "meu amigo suas acusações são infundadas".
   Mas a grande verdade é que eu sempre fui assim: uma menina geniosa, que gosta de impor sua opinião, que se intromete em tudo, que quer fazer tudo do seu jeito e não tem paciência com pessoas lentas. Só que o grande "porém" era que eu não conseguia ser assim na Igreja. De fato, lá eu me sentia muito oprimida e inferior às pessoas, por isso, eu acabava aceitando tudo o que elas me diziam.
   Hoje as coisas são bem diferentes, eu cresci, amadureci, tenho mais autonomia e confiança. Não gosto que as pessoas fiquem me fazendo de boba, me sobrecarregando com diversas tarefas. Hoje eu sou mais transparente, no sentido de sim falar o que eu realmente sinto, mesmo estando errada. Eu entrei lá, era apenas uma menina e hoje sou uma mulher.
    Sou uma grande pessoa? Obviously que não! Eu sou um ser errante, assim como falei diversas vezes aqui no blog. Tenho minhas falhas, minhas fraquezas e mais chato de tudo é quando você é cobrada por uma coisa que você sempre foi. Faltou coragem de me rebelar antes? Faltou, mas de fato, hoje eu sinto mais confiança no que desenvolvo na vida.
   Se aquilo que ele me falou me deixou chateada? Em termos, sim. Mas eu realmente precisei me revestir da sinceridade, pois guardar coisas pra si não faz bem para ninguém.
   E com tudo que estou aprendendo na vida, principalmente no meu trabalho - onde a minha chefe me dá muitos conselhos - ela sempre me diz que devo ser uma pessoa que se impõe diante das coisas. Isso não é feminismo - até porque não gosto nem do feminismo muito menos do machismo - é apenas uma forma das pessoas te respeitarem. 
   
E por hoje é só. 

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