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Mostrando postagens de abril, 2016

Depois de Você

Para responder a alguns curiosos: Jojo Moyes é mulher.  Talvez muitos não saibam, mas meu primeiro post deste blog foi tratando a respeito do livro que antecede ao que irei falar hoje. Foi tão difícil de escrever a respeito do livro - que me provocou um grande abalo emocional, além de me levar uma enorme crise de choro - que não fui capaz de escrever sequer uma resenha. Simplesmente soltei um spoiler gigante dizendo que o protagonista morria no final - mas agora com toda essa questão de lançar filme sobre o livro, todo mundo já sabe o desfecho da trama.      O porquê da leitura: "Como eu era antes de você" me levou a duas horas de um choro compulsivo. Por isso, eu havia decidido que tão cedo não iria ler a sua sequência. Porém, como na vida da pessoa bipolar as opiniões mudam, e com todo esse ''alvoroço" com o lançamento do filme, resolvi mudar os rumos do meu itinerário de leitura para dar uma pequena "brecha" para esta obra.    Para que

Um filme que você deve assistir, contanto que esteja transbordando de alegria

Sexta à noite: dia de assistir filmes extremamente dramáticos para que você acorde no outro dia com o rosto extremamente inchado por ter derramado tantas lágrimas.   Vocês já devem estar cansados de ler "porque neste momento este tipo de coisa eu NÃO podia ter acontecido" ou "eu não podia ter assistido" ou melhor ainda "neste momento eu não estou preparada para isso" nos meus últimos 10 posts.   Mas é óbvio, mas óbvio que eu sou a espécie mais terrível de ser humano que gosta de punir meu frágil coração com filmes, livros e pessoas que me deixam demasiadamente triste. Por isso, vamos para mais um item na lista "filmes tristes que eu assisto para me punir por existir em um mundo onde todo mundo é feliz, menos eu". Pois estes filmes, me fazem pensar que não só a minha vida é triste, mas destes personagens também. Enoch , um cara gato, mas com manias esquisitas. Era um "penetra de velórios", onde ele chegava sorrateiramente e

Quando a segunda-feira está com cara de segunda-feira

O que fazer perante isso? O que fazer?    Perdoem-me pela redundância do título. Porém não há nada que possa definir este dia que está pela metade com o seu próprio nome. Yes,  segunda-feira: você não está sendo um dia legal.    Na noite de domingo, quando eu adormeci, acordei com perspectivas enormes de que o dia seria um sucesso. Afinal de contas, irei apresentar o trabalho em que estive focada durante tanto tempo, um projeto que me consumiu horas (muitas e muitas horas, além da vida social).    Mas o que nos deparamos ao começar o dia? Uma grande chuva, a escuridão em pleno momento que o sol deveria estar surgindo, aquele cenário de filme de terror, o congestionamento, o ar-condicionado do ônibus que não funciona, enfim, mas isso é tão pouco mas tão pouco que não vale a pena me estressar com isso.   E eis que o momento chega. Pontualmente às 9 horas da manhã estou lá, juntamente com o meu grupo, prontamente "organizados" para a apresentação que iria ocorrer. E e

O Cão dos Baskerville de Sir Arthur Conan Doyle

O segundo de muitos livros deste incrível detetive no qual eu irei ler.    Mais uma vez vamos nós: é tão difícil fazer uma resenha de um clássico como esse. Nossa! Eu simplesmente me sinto tão insignificante para escrever tal texto, mas preciso tentar. Vou tentar expressar tudo que eu senti e percebi a respeito dessa obra que nos provoca tantas dúvidas e tantos mistérios até a sua última página.  O porquê da leitura: Como muitos já sabem, eu estou participando do desafio "50 livros do século XX para ler antes de morrer" e "O Cão dos Baskerville" foi um deles. Bom, admito para vocês que fazia muito tempo que queria ler esta obra, então, a desculpa do desafio foi apenas um pretexto para colocá-lo na frente de todos os outras metas de leitura que estavam na lista. Durante as férias, caí no grande equívoco de assistir o filme de 1969 baseado na obra. E explico a razão de ter sido um grave erro: porque o filme é muito fiel ao livro e as mudanças de fato, são

Feriado com "Tudo Acontece em Elizabethtown"

  "IS THAT ORLANDO BLOOM?" - entendedores entenderão. Você começa o filme de madrugada - aproveitando loucamente o Netflix - e você acaba de assistir o restante no outro dia - porque sim, eu sou uma grande dama sonolenta que mesmo perante a um filme maravilhoso ela consegue adormecer.    Quando o filme inicia você ouve repetidas vezes as palavras: fiasco e fracasso. Você enxerga um personagem totalmente derrotado por um projeto de calçados que ele trabalhou durante muito tempo e que causa um prejuízo de 972 bilhões para a empresa em que ele trabalhava. O que provoca é claro: a sua demissão e o término do namoro com sua namorada mega-hiper-desagradável .   Aquele personagem foi do sucesso ao fracasso, da mais alta confiança para o mais mal tratado dos funcionários. Ele realmente estava muito infeliz. Por isso, ele resolve cometer suicídio. Uma tentativa bem esquisita, por sinal - e não contarei porque espero de verdade que você assista esse filme.    Mas no meio

Yes, I'm a child crying

   Ouvindo todas as músicas da Demi Lovato presentes em sua playlist pela manhã? Oh,  você está numa deprê !   Sim, meus caros leitores, hoje não é um bom dia.   Ele não tem sido, a princípio.     Quando acordo, mal sei onde estou, mas sei que devo levantar. Mais um dia, mais uma luta diária com a comida requentada e o trabalho - mas encaro isso com positividade, pois ter meus queridos livros nas mãos no início do mês, é isso que importa.   Vamos ao que interessa: eu tinha que apresentar um trabalho para uma turma repleta de profissionais de TI, que são verdadeiros mitos e eu sou apenas uma amadora tentando dar certo na vida. A apresentação foi boa e recebi alguns elogios.      Mas o dia ainda estava estranho ... e ainda está.    Cheguei no trabalho, meia hora antes do habitual - pois minha apresentação acabou cedo. Nos exatos 6 minutos após ter começado meu expediente, levei uma espécie de ''puxão de orelha'' da minha chefe. Tudo por uma desatenç

"Este livro sou eu"

   E então meus caros leitores? Fazia um bom tempo que não destinava minhas postagens a resenhas deveras interessantes. Motivo: fiquei empacada uns bons dias lendo as Memórias Póstumas de Brás Cubas  e a causa, motivo, razão e circunstância vocês irão entender agora.    O porquê da leitura: Estava eu em minhas aventuranças literárias na Internet e eis que de repente me deparo com esta página: Se você fosse um livro, qual seria? (para você fazer o teste clique AQUI ) e o resultado resultado foi: Você é o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. E por esta razão resolvi deixar por um instante o desafio dos 50 livros , as metas literárias à parte e embarcar de vez na história que assim como indica o teste "sou eu". Imaginem minha reação ao saber: " Memórias Póstumas de Brás Cubas , what???"    Primeiramente gostaria de deixar este questionamento em aberto: como escrever uma resenha sobre uma obra de Machado de Assis? Me sinto tão indig

"That's why my ex is still my ex"

Sim, "Paranoid" foi a minha trilha mental nestes dias    Antes de qualquer coisa, creio que veio como um sopro de inspiração este título, pois fiquei a semana inteira pensando em como escrever este texto e tentando organizar um rascunho. Não achava digno nada que eu escrevia sobre o assunto, porque era necessário que a semana inteira se passasse para que eu fosse capaz de dar uma boa descrição do que foi tudo isso (no final do texto, eu explico o motivo do título).    Por mais que os anos passem, Jonas Brothers sempre estará na minha playlist do celular. Mais que isso na minha playlist da vida , pois sempre quando há uma situação seja ela triste, inusitada  ou engraçada que sou capaz de lembrar de uma de suas músicas e nessa semana não foi diferente pois realmente tudo indicava que "eu fosse ficar paranoica" (referência à música " Paranoid ").     Em meio aos diversos trabalhos da faculdade nos quais eu estava envolvida, com grandes problema

Sobre os caras patéticos

  Esse é o tipo de reação que eu tenho quando encaro uma situação como essas    Bom primeiramente quero dizer que se você está de bom humor porque é sexta-feira - eu também estou - mas nem por isso deixarei de falar do que eu mais costumo chamar de mundo imundo.    Na maioria das conversas de família, enquanto todas as mulheres dão altas gargalhadas ao lado de seus maridos gordos, costumamos ouvir destes maridos gordos - não pedirei desculpas pela redundância - a seguinte frase: "aquela mulher X é amarga porque não tem marido! Ninguém quis ela."    E esse é um comentário não só presente nas conversas masculinas, mas também em meio às "casadas convencidas" - citar Bridget Jones é ideal neste momento. E eu que serei uma provável pessoa apontada pela sociedade - se já não sou - por ser vítima da solteirice não poderei ficar calada diante de tais situações.    Antes de tudo, vamos deixar bem claro dois pontos: a) eu não me sinto uma pobre coitada por estar solt