Minha reação ao descobrir que eu era uma criança interesseira Diversas vezes, no meu dia-a-dia, começo a me dar conta que: "cara, eu sou uma pessoa. Uma pessoa de carne e osso, com sentimentos e com angústias. Eu existo!" (Isto me fez lembrar o grande filósofo René Descartes, com a frase "Penso, logo existo.") E por mais isto que possa ser estranho para você, caro leitor, desde a minha infância carrego estas reflexões internas (e estranhas). Normalmente eu começo a pensar na vida quando estou no ônibus. Motivo: a viagem é longa e a solidão também. Este tempo que eu fico sozinha no ônibus em algumas situações auxilia, mas na maioria delas me atrapalha, pois meu cérebro é basicamente uma máquina de pensar coisas ruins e negativas. Na adolescência, lutamos para sermos alguém no qual não somos. Tentamos nos projetar conforme os outros querem, tentamos nos espelhar um cantor famoso, escritor ou ator. Queremos ser tudo, menos nós mesmos. E quando