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Frio, emagrecimento, tristezas e conceito A

   
Isso explica tudo.

Meus caríssimos leitores, eu havia sumido. Motivos? Vários, muitos, diversos ... mas estes quatro tópicos citados no título acima resumem bem o que foi esta última semana. 
   Desde o dia que fui na fonoaudióloga a minha vida nunca mais se normalizou - tudo porque ela havia dito que seria conveniente que eu fosse ao psiquiatra. A verdade é que uma maré de situações ruins começaram a ocorrer e eu não soube lidar com isso de forma coerente.
   A frase que resume os meus dias tem sido: "estou cansada da humanidade em geral, todos os seres que têm um RG, data de nascimento, CPF, etc."
   Primeiramente vamos colocar os fatos que me levaram a usar de tal frase.
   Essa semana foi uma semana extremamente fria, e era realmente isso que eu queria. Um inverno glamouroso, aquela fumaça saindo de nossas bocas - parecendo aqueles fumantes do cinema - e aquele chá quente no fim da noite. Sim, tudo soaria perfeito para uma pessoa que vive em sua alegre casa nas bandas de Viamão,
   Mas antes de qualquer frio que venha a ser referente a temperatura, há o frio presente nos corações humanos. Aquela forma seca de tratar as pessoas, aquela indiferença tão dolorosa que presenciamos diariamente com pessoas que nenhum mal fizeram. Eis que me deparei com pessoas frias a semana inteira.
   Ser vítima de uma grande mentira é algo extremamente desagradável. Principalmente quando vêm de pessoas da Igreja - que são aquelas que você menos espera receber uma traição. E foi exatamente assim que me senti: traída. Pois, eu sei que tenho diversos defeitos e diversas atitudes negativas, mas desta vez não cometi nenhum erro e fui julgada antes mesmo das pessoas falarem comigo para confirmar se algo realmente havia acontecido. Estou muito magoada com estas pessoas, principalmente porque sempre as defendi quando foi necessário. Pessoas que não teriam moral nenhuma para falar de mim, afinal de contas não trazem consigo nenhum afeto para com as pessoas do grupo - mas isto não vem ao caso. Por isso, nesta semana semana terei a oportunidade de falar tudo que está me incomodando e realmente não irei medir as palavras. Cansei de estar sempre "pisando em ovos" com as pessoas que no seu íntimo, não estão nem aí para mim e que simplesmente só querem atender aos seus interesses. Pessoas que só me consideravam até o momento em que eu concordava com elas, que favorecem os filhos porque acham "que eles são perfeitos" e se esquecem da imparcialidade que deve existir quando se está a frente de determinadas funções.
   Eu sempre me calei diante de tudo na minha vida, sempre aguentei firme, sempre mantive uma reputação que talvez nem fosse a minha e por qual razão?
   Porque eu virei um verdadeiro fantoche na mão da sociedade. Isso sim! Eu não faço o que eu quero e sim o que a sociedade me impõe. Eu sei que me envolvi num emaranhado de compromissos e que talvez isto esteja me trazendo algum transtorno relacionado ao estresse, mas mesmo assim, estou me sentindo um verdadeiro instrumento de trabalho - uma espécie de pá que está apodrecendo e que não quer mais fazer o seu serviço de obra - talvez a comparação seja bem estranha, mas foi a única coisa que me lembrei. 
   E no meio de todo esses estresse que me levou a chorar amargamente, percebi que nem tudo que a gente pensa deve ser falado para outras pessoas. Quer dizer, se você está furioso com alguém, você não deve comentar com outra pessoa o que sente - principalmente se é o filho da pessoa em questão - pois ela provavelmente não irá gostar e você irá se arrepender de todos os desabafos que fez para ela. 
   Isso com certeza me levou a pensar o quão cansativa são as pessoas. Por isso eu sempre fui um ser anti-social que ama conversar com gatos. Porque eles resolvem os problemas através de arranhões e pronto. Sem conversas, sem diálogo, às vezes um miado prolongado e nada mais.
   Mas isso não é nada comparado às mazelas da humanidade. A cada segundo do nosso dia ocorrem tragédias nos lugares menos esperados e mortes de pessoas que você jamais iria imaginar. Infelizmente uma grande amiga minha perdeu o pai nesta última semana e o mais chocante de tudo é que eu havia visto-o um dia antes da fatalidade. Não sei qual foi a causa da morte, mas posso afirmar que isto me doeu muito, pois são nestas situações que aprendemos a dar valor aos nossos pais, que se esforçam tanto por nós e que na maioria das vezes somos ingratos e não sabemos expressar de forma adequada o amor que sentimos por eles.
   E a semana se passou e nunca mais vi meu ex no ônibus - viva! E outro "viva!" também, para a minha balança que acabou de registrar que perdi 1 Kg
   Importante frisar também, que mesmo depois daquela situação horrorosa no qual minha colega que atrapalhou de forma estúpida a apresentação final da disciplina, eu consegui tirar um conceito A. Fiquei imensamente feliz com essa notícia, pois o professor percebeu o quão dedicada fui e o quão importante era para mim o sucesso daquele projeto. 
E por hoje era isto! beijos e boa semana!


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