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Reféns de uma paixão


Não achei romântico. 
 Ps. Eu estou há dias para postar esta resenha, porém acho extremamente ruim a forma como foi desenvolvida.

Todo o ano em um certo período o sinal do canais Telecine são abertos para aqueles clientes da TV acabo que não o possuem. E eu sou o tipo de pessoa que aproveita estas oportunidades para poder assistir ao máximo de filmes que eu posso.
Muitos dizem que sem pestanejar preferem assinar a site Netflix - que disponibiliza séries e filmes na Internet - do que ter TV por assinatura. Mas eu sou umas das poucas pessoas que discordam, pois eu prezo muito o fato de ligar a Televisão e assistir a um filme que jamais imaginei que iria gostar e que nunca tinha ouvido falar na vida. Aquele verdadeiro sentimento de que algo inesperado aconteceu, isto é que o move uma fã do cinema como eu.
Ontem, acabei assistindo a este filme: Reféns da Paixão e tive uma grande surpresa com a mudança de contexto repentina que ocorre na trama.
O longa começa mostrando a vida de uma mulher divorciada e seu filho que vive com ela -  não me perguntem o nome dos personagens, pois não fui capaz de gravar e estou sem disposição para procurá-los no momento - e as cenas narradas pelo garoto salientam o carinho que ele sente por sua mãe, que aparenta ser uma mulher das mais depressivas. Eis  que de repente eles vão ao supermercado e se deparam com um homem que estava com uma blusa repleta de manchas de sangue e tinha um aspecto demasiadamente suspeito.
No mercado, o homem diz ao menino que precisa de uma carona. Ele vai até a sua mãe juntamente com o homem e o mesmo ameaça a mulher dando a entender que faria um mal ao seu filho.
O homem acaba indo para a casa da mulher e do menino. Eles descobrem pelo noticiário que o homem era um assassino e havia fugido da cadeia. Durante aquele dia o homem mantém a mulher amarrada em uma cadeira dentro da casa.
Por enquanto, minha mãe e eu estávamos entrando naquele clima de ação e suspense pensando "o que vai acontecer com aquela pobre mulher e menino nas mãos daquele crápula?", porém a história dá uma tremenda reviravolta.
Os dias foram passando e o homem continuou na casa. Ele reformou várias coisas na casa, organizou as lenhas, o jardim, tudo aquilo que um chefe da casa deveria fazer, mas eles não tinham quem fizesse. A mulher começou a se apaixonar pelo assassino e ele por ela. O menino começou a ter um carinho por ele, inclusive o homem o ensinou a jogar beisebol.
Mas o medo era algo muito comum na rotina deles. A polícia estava-o procurando em todos os lados, eles viviam escondidos dentro de casa para que ninguém descobrisse o paradeiro do assassino.
Durante o filme aparecessem trechos da vida daquele homem quando era jovem e mostra como ocorreram os assassinatos. Na verdade, foi algo não intencional. Descobre-se ao longo da trama através de pequenos flashes de lembrança, que na verdade ocorreu um acidente no qual o homem empurra sua esposa - que havia traído-o - da escada e infelizmente ela morre e ao perceber que já havia passado um tempo ele volta até o banheiro da casa e vê que seu filho havia morrido afogado.
O homem acaba sendo encontrado pela polícia fica durante 15 anos preso e após este tempo ele reencontra a mulher que ainda havia esperanças de ter uma vida futura com aquele homem.
O menino acabou virando o Homem-Aranha - risos, porque era o mesmo ator da trilogia Homem-Aranha - e tinha uma espécie de confeitaria onde preparava bolos. Que inclusive ele aprendeu com este homem.
Se eu recomendo este filme? Mais ou menos. Não quero ser concisa e ser responsável por uma decepção por parte do telespectador.

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