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Da confusão mental e emocional que estou vivendo

    E eis que o fim de semestre se aproxima. E dentro dele há pequenas bombas conhecidas como prazos e professores que querem o seu pescoço se caso você não cumpri-los.
   Nada fora da normalidade, principalmente quando você está ciente que sua graduação está chegando cada vez mais próxima da sua conclusão. Sim, falta menos de um ano e meio para eu me formar.   Com tudo isso, mal sobra tempo para você pensar nas suas relações humanas e na sua vida espiritual - infelizmente.
   Mas a vida é sempre uma caixinha de surpresas, onde as pessoas resolvem manifestar seus sentimentos de forma desenfreada nos momentos mais esquisitos possíveis e o meu emocional não está nenhum um pouco acostumado com isso.
   Lembro que citei a vocês aquela história do garoto de 15 anos que eu estava tendo uma quedinha. Pois bem, numa única semana eu tinha certeza que estava apaixonada por ele, na outra ele foi ao cinema comigo e tive a certeza de que gostaria de ficar solteira e na semana seguinte ele declara seu amor por mim e diz que tem uma "pergunta" para me fazer.
   Mas neste momento quem gostaria de fazer a pergunta sou eu: por que esse tipo de pergunta justamente no fim do semestre? Naquele momento em que tudo que eu gostaria era de me recolher e pensar apenas nas pilhas de trabalhos que preciso fazer. Naquele momento em que eu agradeço a Deus por estar sozinha e ter um curto espaço de tempo para dormir. Por que fazer uma pergunta tão delicada, que necessita de tanta reflexão, quando não se tem tempo para poder refletir.
   Tudo isso me deixou demasiadamente confusa, pois ele se declarou hoje. Não sou uma pessoa romântica, mas achei aquilo tão bonito. Foi tão especial a forma com que ele me disse. Foi exatamente como imaginei - assim como eu escrevia nas fan fictions dos blogs que já tive. De fato, foi algo do tipo "awnnnt que amor", mas eu não sei se estou pronta para ter um relacionamento sério.
   Eu almejei isso durante tanto tempo e agora eu simplesmente tenho medo. Medo de ser traída, medo das pessoas não entenderem a nossa diferença de idade, medo de não ter tempo para estar com ele, medo de abandonar os meus gatos, medo do que minha avó vai achar, medo disso atrapalhar meu desempenho na faculdade, enfim, são tantos temores que chega a ficar repetitivo.
   Muitas pessoas têm relacionamentos e conseguem lidar com a situação de estudos, família e amigos. Mas a realidade é que você deixa de ser um bom amigo quando começa a namorar. Você não é mais aquele cara que sempre estará ali, você será apenas o amigo que "estará livre enquanto o meu namorado não chamar", pois é bem assim que funciona, vocês sabem.
    Que Deus me dê muita luz para que nessa semana eu pense na melhor escolha: apenas um cara para beijar ou um namorado?

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