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Dos planos para as férias e a simples impressão de que estou prestes a morrer

Bom meus caros leitores, por que a mudança do layout do blog? Porque as férias chegaram e é momento de fazermos coisas novas, de mudar a cor do cabelo (só que não), viver intensamente as madrugadas (Netflix no coração) e contemplar a vida (planejar o futuro ou não pensar em ABSOLUTAMENTE NADA).
E é por isso que eu, uma menina demasiadamente organizada, resolvi criar uma programação de atividades que farei nestas férias, nas quais posso citar:
  • Fazer uma sessão batata com os amigos (sim, não queremos pipoca nesse inverno e sim, batatas)
  • Ler mais de 5 livros
  • Ver mais de 10 filmes
  • Encerrar a quarta temporada de Bates Motel
  • Reler Orgulho e Preconceito com o boy
  • Sair com os amigos
  • Ser uma boa presidente do grupo de jovens
  • Fazer uma festa Julina com a minha turma de catequese
  • Estudar estrutura de dados
  • Aprender uma linguagem de programação nova
Ufa ... acho que por aqui já está de bom tamanho. E se eu não conseguir cumprir estas tarefas (o que provavelmente vai acontecer) eu irei continuar esta pessoa frustrada e sonhadora que empurrará tudo isso para as próximas férias, ou seja, no verão.
Mas indo para o assunto morte (palavra que está presente no título da minha postagem). Há algumas semanas eu estava saindo do meu trabalho e normalmente embarco no primeiro ônibus que vai para Viamão. Mas dessa vez eu resolvi olhar para trás e quando olhei vi que havia vindo outro ônibus. Fim da história: o ônibus no qual eu ia embarcar foi assaltado e por uma mudança de hábito eu acabei não precisando passar por aquela situação. Tenho a absoluta certeza que a mão de Deus estava ali, pois eu nunca olho para trás. 
Mas a vida é sempre uma caixinha de surpresas e riscos, nesta segunda-feira quando estava indo da faculdade para o trabalho (ao meio-dia) meu ônibus foi assaltado. Graças a Deus foi só o cobrador, mas mesmo assim fiquei com uma leve impressão de que sim, de alguma forma eu teria que passar por aquela situação. 
No dia seguinte, fui calmamente pegar o ônibus para ir para o trabalho e do nada a porta fecha em cima de mim, se eu não fosse ágil o suficiente o meu braço teria sido quebrado por aquela maldita porta. O motorista perguntou se estava tudo bem e eu disse que "sim", afinal, eu havia sido muito rápida evitando que o pior tivesse ocorrido.
Às vezes sinto até vergonha de contar para as pessoas sobre essas coisas que acontecem, pois parece que sempre há algo de ruim prestes a acontecer. Um tipo de vida triste e sofrida na qual eu não quero ser rotulada.
E quando me sentei no banco de ônibus eu senti uma grande vontade de chorar. Pois desde o dia 2 de setembro de 2012 (que foi o dia em que fui atropelada), eu vivo com a leve impressão de que vai ser meu último dia. Simplesmente as coisas acontecem e eu agradeço a Deus por ter saído ilesa da situação mas, sempre há aquela desconfiança de que de uma hora para a outra vai acontecer uma fatalidade e eu irei morrer. E quando penso que isso pode acontecer eu sinto medo, pois, às vezes caímos na grande besteira de dizer "eu quero morrer, minha vida não vale mais a pena", mas quando chega na hora "H" nós sentimos um temor gigantesco. 
Mas a vida é assim, uma verdadeira montanha russa em que não temos certeza do que será o amanhã. A única coisa que me resta é rezar e confiar, se Deus quer que eu viva por mais tempo ficarei muito feliz, mas se Ele quiser que eu vá embora, que seja sempre no tempo d'Ele.


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