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"I'm dead inside" finished?

   Então meus caros leitores: finalmente eu troquei de emprego! YES!
  Significa que vocês não irão mais ler os textos da série "I'm dead inside" e também não ouvirão mais as minhas lástimas sobre trabalhar em um emprego que na verdade não era emprego - pois pouco tinha de utilidade.
  Mas antes de comemorar a minha saída repentina, eu não poderia deixar de falar sobre a minha chefe: no fundo, no fundo, ela foi bem legal comigo. Inclusive, no último dia ela me deu incríveis conselhos sobre como eu deveria lidar com os colegas, seja eles bons ou ruins, que eu deveria me preparar para qualquer dificuldade e sempre contar com a amizade dela. 
   Para aumentar ainda mais a minha surpresa, eis que surge meu chefe geral com uma proposta de estágio na área de Desenvolvimento - o que acabei não aceitando por não me prometer efetivação. De alguma forma, esta proposta de trabalhar com desenvolvimento aumentou um pouquinho o meu ego, pois senti-me valorizada ao menos uma vez em toda a minha tenra carreira profissional. 
   Agora, vamos para o que mais interessa: o hoje!
  Isso mesmo: hoje iniciei o estágio com toda a alegria e determinação do mundo - com um pouco de sono e claro, uma vontade louca de sumir do Brasil - pois o meu espírito de timidez sempre se apavora diante das novidades da vida. 
   Chegando lá, duas colegas e eu tivemos que esperar por quase uma hora a vinda de outros colegas que não apareceram. Por isso, mais tarde fomos enviadas a uma conversa com o gerente de nosso setor onde ele nos explicou como é o funcionamento da empresa.
  Conhecemos os setores, o ambiente e posso garantir que tudo é muito melhor que aquela sala escura, verde e triste na qual eu trabalhava. Mas esse ambiente também me apavorou, afinal de contas haviam mais de 40 pessoas em uma sala e nenhuma delas eu conhecia. Será que em um ano serei capaz de me sentir à vontade ? Isso será uma meta que provavelmente terei que traçar.
    Lá também senti um grande medo de que as coisas deem errado. A minha negatividade é algo revoltante, pois, por mais que eu reze e tenha um contato forte com Deus, eu ainda tenho receio se essa troca de estágio foi no tempo certo ou não. E há também a desconfiança de que eu não serei capaz de aprender o que me for passado - tudo isso eu preciso apagar imediatamente da minha cabeça porque não me traz benefício algum. 
   Então tudo que me resta agora é relaxar, terminar de escrever este texto aqui na faculdade, ir até a rodoviária, ver meu namorado, me despedir dele, pegar meu ônibus, ir para casa, tomar um bom café, conversar com os meus pais e dormir. Espero que amanhã eu consiga pensar melhor em toda a situação e olhar sob uma ótica mais alegre e otimista. 

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