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I'm dead inside Part II

Será mesmo que sou adulta?
   Então meus caros leitores, que saudade! Fazia muito tempo que eu não parava e escrevia um texto falando sobre a minha pacata vida - atualmente, não tão pacata. Mas antes de mais nada, gostaria de contar a todos vocês que escrevi cerca de 5 rascunhos neste último mês e não consegui postar pelo simples fato de que não achava ele bom o suficiente para expressar tudo que eu estava pensando e sentindo.
   Mas a grande verdade de tudo isso é que mesmo tendo tido tanto "critério" para postar um texto, com certeza ele ainda não será digno e nem descreverá de forma correta o que eu estou sentindo, mas vamos lá, vamos tentar. 
   Tudo começou que um carinha que conheci há mais ou menos um mês. Na verdade, eu já conhecia-o há dois meses, mas conviver mesmo, foi há um mês. Ele participa do mesmo grupo de jovens que eu, porém de outra cidade. Conversa vai e conversa vem, eis que ele se tornou uma pessoa bem presente na minha vida.
   Presente ao ponto de que numa festa, acabamos ficando pela primeira vez. Ficando, eu? Aquela menina extremamente conservadora que em hipótese alguma aceitaria este tipo de relação humana? Mas aconteceu e não posso negar que aquele momento foi especial. Aquela festa foi diferente, pois ele fez com que eu me sentisse especial.
   Estamos nos encontrando diariamente desde aquele dia e tudo indica que daqui a alguns meses estaremos em um relacionamento. Mas desta vez vai ser um pouco diferente: eu não vou criar grandes expectativas, para não me decepcionar. Pois desde de 1996 eu estou tendo azar nesse lance de vida amorosa, por isso, vou ir com calma e desfrutando dos momentos que estamos vivendo hoje, neste instante. 
   Ele é um cara bem legal, é querido comigo, me faz feliz e acima de tudo, temos uma amizade fantástica. Eu sinto que poderíamos ficar dias e mais dias conversando que nunca iríamos esgotar nossos assuntos. Eu sinto vontade de estar sempre com ele e penso que isso é recíproco - de fato, isso é começar a se apaixonar por alguém. 
   Até agora, eu só falei coisas boas. Por isso, deve brotar a dúvida em você, caro leitor, "por que um título tão depressivo?" Porque hoje acabei de receber o resultado de uma prova de um processo seletivo no qual eu estava participando que era uma espécie de "tábua da salvação" para eu sair deste emprego medíocre no qual estou.
   Porém o resultado foi negativo, não avancei no processo seletivo. E isso me causou uma decepção tremenda. Pois todo o meu planejamento para 2017 estava baseado na ideia de trocar de emprego, porém veio esta negativa que acabou com todas as minhas esperanças. 
   Todo mundo sabe que no Brasil as coisas estão difíceis e não está tão simples de conseguir um novo emprego, principalmente que pague bem.
   O meu estágio está cada vez pior. Além de ser um serviço totalmente inútil para o universo, a minha chefe começou a implicar com coisas extremamente banais e sem sentido, como por exemplo, meu cabelo - sim, ela acha que o meu cabelo está muito comprido e que o fato de bater na cadeira, não é legal. Outro ponto que ficou um pouco mais delicado é o fato dela ter mandado uma indireta sobre namorar algum aluno da faculdade, ela disse estas palavras "Se eu ver alguém namorando algum aluno dentro desse laboratório, eu coloco no olho da rua". E naquele exato momento eu congelei, pois senti que aquilo poderia ser para mim. Porém eu nunca dei razões para ela pensar algo errado, afinal de contas, eu nunca sequer toquei no carinha no meu ambiente de trabalho. Sim, de fato, nos agarramos pelo campus, mas isso no meu horário de saída ou no intervalo - sem o uniforme. Então, ela não pode me impedir de sair com alguém, afinal de contas, existem vários funcionários aqui que são casados ou namoram e que andam de mãos dadas sem serem impedidos ou criticados. 
    Todas estas razões me levam a cada vez mais, repudiar o meu ambiente de trabalho. Primeiro porque penso que parte de mim está morrendo a cada tarde que venho para cá - o meu conhecimento. Segundo, porque eu ODEIO ATENDER PESSOAS. A maioria das pessoas são CHATAS, CANSATIVAS, IDIOTAS, BOBAS e MESQUINHAS - existe uma lista infinita de adjetivos que podemos utilizar além destes porém, deixa para a próxima ocasião.
    Tudo que desejo é que venha 2017 logo e junto dele um novo emprego. Um local colorido, onde eu seja valorizada, onde eu possa usar minhas roupas, onde eu possa fazer a "dancinha da vitória" quando algo der certo. Um local onde eu possa ser autêntica, onde eu possa ser feliz. 

  

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