Pular para o conteúdo principal

A fase "I'm dead inside" do ano


   Olá meus caros leitores,
   Antes de mais nada quero deixar bem claro que não ocorreu nenhuma crise de ideias para o blog e sim, a falta de tempo que me impossibilitou de escrever. Por isso, vou tentar resumir algumas situações em tópicos (isso é minimizar algo profundo - enfim, terá que ser desta forma mesmo) para que vocês estejam a par dos últimos acontecimentos da minha vida (como se fossem muito importantes). 


   Até que ponto chega a nossa paciência e a capacidade de enxergar uma perspectiva positiva diante de situações tão obscuras em nossa vida? 
   Como se tornar uma pessoa estável em meio a tantas "sacanagens" que a vida lhe "prega"? 
"Tudo isso e muito mais você NÃO vai ver no Globo Repórter."

   Vamos ao que interessa.
  Em certos períodos do ano, como sempre, existe aquele período em que estou "morrendo por dentro" ("I'm dead inside" deve lembrar alguma coisa ao leitor assíduo desta humilde página). E em 2017 não está sendo diferente. Motivos? Existem vários, nos quais colocarei em tópicos. Seguem os motivos:

a) Assalto ao meu lado: Eu estava indo tranquilamente para a parada de ônibus, às 19h, quando me deparo com um sujeito muito esquisito. Continuo aguardando o ônibus, mesmo desconfiada, quando de repente o homem tira de seu bolso faca e coloca no pescoço de uma menina que estava há centímetros de mim. Reação: sair correndo de volta para a universidade, chorando, surtando e tendo uma enorme recaída em meu tratamento de Transtorno de Estresse Pós-traumático. Ou seja, minhas esperanças de um mundo menos violento foram por água abaixo. E o medo de uma morte iminente cresceu em 70%.
b) Erro no salário: Alguns colegas e eu, tivemos o contrato de estágio renovados. Este contrato tinha como alteração um ajuste de R$ 300,00 no salário. A alegria foi imensa, afinal de contas, três notas de cem a mais resolveriam muito a minha vida, eu não precisaria mais pedir dinheiro ao meu pai e poderia ter mais livros, fazer meu curso de inglês, enfim (para um estudante de uma cidade humilde isso faz toda a diferença). Porém, passaram-se dois meses e o valor ainda não chegou nem perto de nossas contas bancárias. Houve uma reclamação de nossa parte, minha chefe tentou interceder por nós no RH que fica localizado em São Paulo, mas nada solucionou o problema. Conclusão: eu estou extremamente infeliz e decepcionada com a empresa, pois o mínimo que eles podem fazer é cumprir uma cláusula que consta naquele maldito contrato (e já o chamo de maldito pois parece não ter nenhum valor a eles). E o que mais me decepciona de tudo isso é que eu muito ajudei a empresa na entrega de projetos. Mesmo sendo estagiária, tomei responsabilidades que não cabiam a mim por falta de funcionários. Ou seja, a ingratidão por parte do empregador, a tristeza de não ver seu problema resolvido só aumentam a minha vontade de sair de lá o quanto antes. 
c) Uma proposta provocante: Em meio a toda esta turbulência no meu estágio, eis que recebo um e-mail de meu antigo chefe me oferecendo uma vaga de emprego, detalhe: CLT com uma remuneração três vezes maior que a que recebo no estágio. Na hora fiquei completamente confusa e atormentada. O dinheiro falou mais alto e tive que ligar para o meu pai e ter uma boa conversa com ele para que eu tomasse a melhor decisão. Infelizmente a vaga ofertada era de suporte técnico e sim, eu odeio atender telefone, eu não tenho jeito para isso e não, eu não passaria nem no contrato exercendo uma função dessas. Prefiro continuar nos meus testes e passar para o desenvolvimento de software. Uma hora um salário melhor vai chegar e eu estarei numa profissão que realmente gosto (certamente em outra empresa). 
   Mesmo assim a infelicidade bateu na semana seguinte, pois pensar em todo aquele dinheiro, as possibilidades que teria (vislumbrei meu carro e minha carteira de motorista). Com isso, a irritação veio em nível "cortem a cabeça!" e estive falando coisas nas quais não deveria falar. Se vou ser demitida ou não, bom, isso eu não sei. Só me resta esperar.
   De leitura, estou no momento com "It A Coisa" de Stephen King e "Harry Potter e o Cálice de Fogo" de J. K. Rolling. Estou experimentando uma nova técnica de revezamento, lendo uma obra em cada dia da semana. Sinceramente estou apaixonada por "It A Coisa", e mesmo eu tendo mais lentidão para ler no Kindle, a leitura está rendendo. 
   Sobre estas questões abordadas no começo da postagem, todas ainda não encontrei respostas para respondê-las. Mas se quiserem dar sugestões, fiquem à vontade. Se inclusive quiserem mandar por Twitter @derepentevoltei não tem problema (e isso não é uma divulgação de Twitter porque já passei dessa fase).
Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários