Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2016

Da vida no mês de maio

   Meus caros leitores, que saudade! Fazia muito tempo que eu não postava nada.     Provavelmente vocês devem ter achado que eu havia sido abduzida por algum ser extraterrestre ou morrido, mas não, estou aqui sã e salva contente por ter vencido mais um mês da minha vida.    Na faculdade as coisas continuam iguais, naquela grande montanha russa de uma semana estar tudo bem e na outra tudo ir por água abaixo, mas no fim das contas vai dar tudo certo. Infelizmente tive uma notícia muito triste ao saber que uma das minhas melhores amigas da faculdade vai trocar de curso - ou seja, os amigos vão desaparecendo e você acaba se sentindo cada vez mais sozinho.     Na Igreja, as coisas estão mais ou menos. O grupo está tentando se reerguer, as minhas atitudes às vezes não contribuem para que essa melhora ocorra e estou me sentindo uma fracassada. Mas nas horas vagas eu estou feliz.    Na catequese estamos evoluindo, semana passada, confeccionamos uma rosa de papel crepom com as crianças

Se sentindo uma p*t$ de uma egoísta

Tentando agir como se tudo estivesse normal, assim como o "I'm fine" do Ross    A cada dia que passa eu me sinto mais perdida. Perdida nos meus pensamentos, nas minhas confusões existenciais, a minha vontade de viver e de morrer, a minha falsa alegria nas noites de sexta-feira e as minhas frustrações de sábado à noite. Quanto sentimento, quanta mudança repentina.    Você busca se revigorar através da fé, mas reza pouco, reflete pouco e pensa apenas no lado racional das coisas. Essa sou eu. Uma católica fraquejando na fé, uma pessoa que esqueceu que Deus é maior e capaz de coisas grandiosas. Por isso, ontem a noite eu pedi ajuda, eu marchei rumo ao ponto final da situação insana que estou vivendo.     Mas de que forma eu quis dar um basta? Quando admiti que devo ir imediatamente para a psicóloga. Preciso voltar a me tratar, preciso parar de achar que está tudo bem enquanto não está. Preciso entender que não sou uma pessoa normal e que não dá para ignorar estas

Questão de Tempo

  Sabe aqueles dias em que você está muito cansada e só o Netflix é capaz de te dar um consolo? Pois bem, ontem foi um dia destes. E o filme escolhido desta vez foi "Questão de Tempo", que você vai conferir um pouco mais sobre ele agora.   Normalmente acompanhamos as comédias românticas atuais e percebemos um panorama semelhante, como por exemplo: casais que não tem ligação nenhuma com sua família, não pensam em ter filhos, não são tão bem sucedidos como deveriam, etc.      Mas "Questão de Tempo" conseguiu ir na contra-mão destes costumes atuais e mostrar um casal jovem que realmente quis prezar valores como a família, amor ao pai, aos filhos e um elo de amizade de irmãos que não encontramos em todos os lugares.     O longa conta a história de um rapaz chamado Tim, que aos 21 anos é informado por seu pai que todos os homens daquela família tinham o poder de voltar no tempo. A fórmula secreta era ir até um local escuro, fechar as duas mãos e lembrar do mom

Tentando entender esta "barra" que se chama vida

    Título ruim, eu sei. Mas não havia nada melhor do que isso. Afinal de contas, o que eu tenho de bom para oferecer ao mundo?    Palavras, elas são tão frias quando se escritas em um papel. Seria bem melhor se elas fossem capazes de descrever todos os meus sentimentos, mas isso é impossível. Pois nem eu mesma sei o que estou sentindo, o que almejo para o futuro ou algo do gênero. Eu me esforço muito para tentar me entender, mas não consigo obter êxito algum através destas tentativas.    Hoje eu não tenho nada de engraçado para escrever - pois sempre em meio as minhas loucuras diárias, eu sempre tenho algo cômico para contar, mas desta vez o desfecho no meu ponto de vista foi triste. Mas por que eu tenho estado tão desanimada em relação a vida?     Quem sabe através de tópicos eu consiga me expressar melhor, por isso vamos a eles: O grupo de jovens está decaindo, pessoas sumindo a cada semana e eu não sei mais o que fazer - tentamos várias maneiras para chamar o pessoa

A diferença entre você e o Mr. Darcy

   Sim, você aparentemente pode ser igual ao Mr. Darcy , mas existem muitas coisas que os separam. Você pode achar que é capaz de fazer tudo o que ele fez, mas você não pode, pois há limites que você mesmo ainda não enxergou.    Este texto não tem pretensão nenhuma de mandar alguma indireta ou de provocar certa satisfação pessoal - afinal de contas, normalmente escrevo para desabafar - mas desta vez não se trata da minha vida  e sim da sua, do que você, "Mr. Darcy", está fazendo da sua vida. "Eu não tenho talento para conversar facilmente com pessoas que eu nunca vi antes"    Ele podia ser um cara extremamente quieto e apático. Todo mundo achava que ele era um tremendo mau humorado, mal-amado - mau tudo - por carregar dentro de si um espírito quieto que ouve muito e fala pouco. O sentimento de desprezo, esse também existiu, mas algo que este homem sabia era sofrer em silêncio. Por causa do seu orgulho, acabou sofrendo demasiadamente, mas nisso posso admir

Derrotinha literária do ano: Moby Dick (Se sentindo uma derrotada)

     Simplesmente estou começando a pensar que voltei a ser aquela mesma menina fraca que não aguentava ficar até de madrugada lendo um livro. Sim, eu não sou mais aquela pessoa corajosa de antes, dei lugar ao cansaço, ao desânimo. Mas vamos parar com os adjetivos e ir logo ao ponto.    O fato é que pela primeira vez no ano eu abandonei um livro. E o pior de tudo eu abandonei um clássico. Minha amiga - que é o tipo de leitora que eu mais admiro - me acalmou dizendo que há uns anos ela havia desistido deste livro e que eu não precisava me desesperar, pois realmente ele era cansativo.    E por mais que eu tente ignorar a situação, na minha mente eu escuto uma voz que diz "sim, eu abandonei Moby Dick e isso é vergonhoso!" Eu pensei que estava chegando no patamar dos leitores que leem qualquer livro e que são capazes de terminar mesmo se a leitura for extremamente descritiva.     Moby Dick - pelas 123 páginas que pude ler - é um livro que narra detalhadamente cada mom

Who I am

"Eu cresci agora sou mulher, tenho que encarar com muita fé, seria o bastante." (Imortal - Sandy e Júnior)    Meus caros leitores, tenho a leve impressão de que está cada vez mais arriscado escrever estes textos tão diretos aqui no blog . Sei que se trata de um pseudônimo - na verdade - nem nome falso há  e sim uma omissão do nome real - mas a grande verdade é que tenho falado demais da minha vida e cada vez mais abertamente, o que tem sido bom em alguns quesitos, mas o medo de ser descoberta é constante. E não, eu não irei excluir o blog .     Na postagem anterior eu definitivamente despejei todas as minhas mágoas a respeito de algumas pessoas que estavam me incomodando. E de fato, eu fui lá e falei tudo que estava engasgado. Problemas resolvidos? Talvez, vamos ver como será o "andar da carruajem". Mas o que posso tirar de lição é que SEMPRE será melhor falar o que não está gostando do que guardar e isso se transformar em um câncer ou algo do gênero.   

Desabafo da semana: tentando ser corajosa

  Eu estou muito nervosa. Com certeza, este texto ficará salvo em rascunho até o dia seguinte, pois acrescentarei mais fatos ao meu relato sobre o que estou prestes a fazer hoje.   Mas o que irei fazer? Me matar? Keep calm , meu caro leitor. Você não tem tanta sorte assim. Pensou que estaria navegando em uma história de uma jovem suicida que está muito deprimida com sua vida? Chore de rir, pois ela não é assim . Ela é apenas uma jovem deprimida e confusa - apenas isso.   Agora, irei relatar o que irei fazer. É tão difícil quando você sempre foi uma pessoa que se calou diante de todas as injustiças que sofria. Uma pessoa que ficou de cabeça baixa e aceitando tudo o que lhe falavam, mesmo tendo a absoluta certeza de que estava certa - "eu não quero desagradar ninguém", o que eu, idiota, sempre costumava dizer.    Pois bem, tudo mudou no momento em que eu não consegui mais dizer a frase "eu acho" e sim "eu acredito" e "eu tenho plena convicção&quo

"Sem preconceito, mas a sua idade não irá me assustar"

  Palmas para o seu showzinho de presunção!    Foi tão cansativo tentar elaborar um título que tivesse relação com o que eu vou falar. E realmente, ele ainda não está bom e talvez no fim do ano eu edite-o e coloque algo mais conveniente. Sim, ele ainda não se faz entender e talvez você esteja achando algo totalmente diferente do que eu tenho a intenção de escrever, por isso vamos ao objetivo de nossa conversa.   Faz um bom tempo que amigos meus da paróquia me convidam para participar de um movimento que tem o seguinte limite de idade: dos 18 anos até a morte . E eu que estou acostumada com faixas etárias bem definidas em todo o lugar que vou, disse pacificamente que não estava interessada em participar no momento. Mas no fundo, no fundo, carrego uma filosofia que talvez soe preconceituosa para vocês, mas é o que realmente penso: não dá para misturar certas idades, sempre dá confusão.   Sempre fui uma espécie de pessoa, assim como Josh Nichols de Drake e Josh que dizia &q

Perdão, Leonard Peacock

Capa sugestiva. Leonard Peacock : quem é ele? O que levou a ator Matthew Quick a colocar este título na capa? O que o jovem pretende fazer? E será que você é capaz de encontrar alguma identificação com o jovem? Através desta resenha você terá estas perguntas cada vez mais presentes em sua memória e não , este texto não tem objetivo nenhum de esclarecer as mesmas .     O porquê da leitura:  Quando se tem conta na rede social Skoob , é bem notável a infinidade de resumos de obras que estão disponíveis por lá. E um "clica aqui e clica ali" você acaba acessando um título jamais esperado. E quando li no resumo que a obra tratava da vida de um jovem com tendências suicidas, eu realmente me interessei em conhecê-la - pois histórias de jovens suicidas são extremamente atraentes .    "Perdão, Leonard Peacock ", conta a história de jovem rapaz que completa 18 anos e que está decidido a matar seu ex-melhor amigo Asher Beal e após, cometer suicídio. Um jovem ext

Frio, emagrecimento, tristezas e conceito A

    Isso explica tudo. Meus caríssimos leitores, eu havia sumido. Motivos? Vários, muitos, diversos ... mas estes quatro tópicos citados no título acima resumem bem o que foi esta última semana.     Desde o dia que fui na fonoaudióloga a minha vida nunca mais se normalizou - tudo porque ela havia dito que seria conveniente que eu fosse ao psiquiatra. A verdade é que uma maré de situações ruins começaram a ocorrer e eu não soube lidar com isso de forma coerente.    A frase que resume os meus dias tem sido: "estou cansada da humanidade em geral, todos os seres que têm um RG, data de nascimento, CPF, etc."    Primeiramente vamos colocar os fatos que me levaram a usar de tal frase.    Essa semana foi uma semana extremamente fria, e era realmente isso que eu queria. Um inverno glamouroso, aquela fumaça saindo de nossas bocas - parecendo aqueles fumantes do cinema - e aquele chá quente no fim da noite. Sim, tudo soaria perfeito para uma pessoa que vive em sua alegr