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Mostrando postagens de março, 2016

Do desafio dos cinquenta livros à compreensão dos problemas da seca no Nordeste

                  Talvez eu ainda não tenha comentado aqui no blog, mas fui convidada por uma grande amiga a embarcar no desafio dos “50 livros de 1900 para ler antes de morrer” - que você pode conhecer clicando NESTE LINK AQUI .    O primeiro livro deste desafio foi nada mais nada menos que "Vidas Secas" de Graciliano Ramos. E eu que não sou uma pessoa com grandes dificuldades para ler livros nacionais, resolvi começar por este livro, porque sim, sou bem teimosa.    Eu havia sido alertada pela minha amiga que "Vidas Secas" era um livro demasiadamente triste, o que tornava-o pesado de ler. E realmente ele é tudo isso e mais um pouco, mas como ando com um temperamento um pouco indiferente, acabei não me sentindo tão fragilizada assim.    A obra narra a vida de uma família que enfrenta a grande seca do Nordeste. Fabiano, sua esposa "Sinhá Vitória", seus dois filhos e a cachorra Baleia - que tem grande importância nessa história - passam por gigantescas d

As impressões sobre: Emma Woodhouse

  Neste mês de março tive o deleite de ler a famosíssima obra de Jane Austen , "Emma" , que traz consigo um título que vai muito bem a calhar - pois não há adjetivos que possam descrever esta protagonista, apenas o seu nome está a altura.    A história conta a vida da jovem Emma - na qual você faz chegar  ao extremos de amor e o ódio a respeito dela, que vive em uma vila de Highbury com o seu pai loucamente exagerado e hipocondríaco Sr. Woodhouse . Lembrando que a personagem é riquíssima, bonita e jovem - ou seja, não dá pra encontrar alguma identificação com ela.    O que nos leva a mudar de sentimentos em relação a Emma é a forma como ela muda rapidamente sua posição em relação aos seus posicionamentos. Há momentos em que ela é extremamente egoísta - uma legítima patricinha - e há outros em que ela quer apenas ajudar as pessoas, sendo gentil e amável.   Emma havia feito uma promessa que jamais iria se casar, pois queria cuidar de seu pai que necessitava tanto de

A "des"iluminada

  Choro? Só que não! #semMake mesmo ;D  Não, não estou infeliz tampouco querendo cortar os pulsos . Mas desde que descobri que não sentia nada por aquele menino de 15 anos -  que cansei de falar porque não faz sentido - eu acabei me tornando uma pessoa sem brilho . Não sinto vontade de me maquiar, colocar roupas coloridas ou justas.    Fazia tempo que eu não me sentia assim. Juro que não é depressão, pois estou me sentindo bem. Mas não farei um esforço enorme como eu fazia semana passada como colocar um batom rosa e ficar um tempão tentando deixar o cabelo igualmente repartido.     Quando penso que inconscientemente eu fazia isso porque gostava de uma pessoa, me sinto a maior das idiotas. É preciso meninas, que nós tenhamos um pouco mais de vergonha na cara - talvez eu esteja sendo grosseira, mas estou dando um puxão de orelha em mim mesma.    Nós nos maquiamos, arrumamo-nos com vestidos demasiadamente justos, colocamos sapatos apertados por muitas vezes agradar as outras

A terrível identificação com Emma

   Antes de começarmos a falar sobre o assunto, quero primeiro relatar alguns fatos cruciais que me levaram ao sentimento de hoje. Que sentimento? O de profunda indiferença. Nesta última semana estive numa grande maré de alegria, não só porque o feriado se aproximava, mas também porque havia conseguido encerrar dois trabalhos da faculdade - faltando apenas um para o feriado.    Por isso, quinta-feira não tive aula e nem trabalho. E durante o período da manhã fui pela primeira vez na minha vida na fonoaudióloga. Sim! Finalmente eu criei coragem e resolvi ir, sendo surpreendida por uma fonoaudióloga extremamente simpática e legal que quis saber toda a minha história de vida e o que me levou até ali.    As notícias boas foram que eu não tenho praticamente problemas de dicção - a maioria das coisas são frutos da minha mente autodestrutiva - e que com poucas consultas irei resolver o meu problema com as palavras que contêm "s", na qual, tenho prolongado demais. Porém, qua

Manifestações, preconceito por idade e reflexões cotidianas

Bom meus caros leitores, eu sei que tenho estado muito sumida e se vocês me conhecessem há uns três anos atrás provavelmente não iriam reconhecer comparando com o que sou hoje.Pois, com certeza, em meio a todos estes protestos eu estaria gritando "vamos pessoal! sejam revolucionários! Geração coca-cola ativar!". Mas hoje, com a minha rotina exaustiva de mais de 12 horas fora de casa, comendo marmitas esquentadas por nada mais nada menos que a versão humana do "Seu Sirigueirjo" não há uma gota de energia sequer para que eu possa me entusiasmar com as manifestações. Cadê aquela menina que queria mudar o mundo? "A vida muda, os amigos mudam e o importante é você seguir em frente", já dizia Demi Lovato. Por mais que hoje em dia eu não seja mais fanática por ela, tenho a absoluta certeza de que está frase é uma das frases mais coerentes da vida. Porque a vida muda e nós mudamos com ela. Em 2013, eu era uma menina que estava no ensino médio, fugindo da depres

Blogueira Fênix: Ressurgindo das cinzas

  Oh! Isso é tão vergonhoso! Faz tanto tempo que não posto nada que mal sei por onde começar.   Quem sabe iniciemos pelos verdadeiros fatos ...    Quando postei meu último texto estava vivendo aquela fase de uma jovem que almeja um trabalho para poder completar gradualmente sua coleção de livros. Hoje, eu estou trabalhando - neste exato momento para ser mais específica - no meu antigo emprego, ou seja, eles não me enrolaram como eu havia pensado e postado .    Bem, fazem quatro dias que estou trabalhando e o que posso dizer é que sinto falta dos momentos em que ficava em casa brincando com o meu gato. Não tenho tarefas difíceis e situações complicadas, mas o grande problema é na hora que estou retornando para casa. Saio do trabalho às 19h - já está noite - e sou do tipo de pessoa que morre de medo de andar na escuridão da noite. Ontem, embarquei num ônibus onde tive que fazer uma viagem imensa só para descer perto da minha casa. Tive que passar por vilas, por uma rodovia extrema

"Bridget, nossa história termina aqui"

Nestas férias acabei mergulhando de cabeça numa incessante busca por livros nos quais pudessem me divertir, fazer parte da minha lista de livros-que-agregam-ao-camarote e me distrair diante de um veraneio onde não saí de casa e virei praticamente uma vampira. E entre estes downloads e aquisições de livros físicos, encontrei "Bridget Jones: Louca pelo garoto" que me fez pensar o seguinte: "ah, daquele filme que vi há uns anos atrás. Nem sabia que tinha livro" e então comecei a ler. Como tudo na minha vida começa pelo avesso, realizando uma pesquisa, descobri que aquele era o terceiro livro da série e que eu estava embarcando numa história pelo fim - eu já estava na página vinte quando descobri isso. Então, acabei apagando da minha memória tudo que eu já havia lido até o momento e fui diretamente às origens lendo "O diário de Bridget Jones",  em seguida "Bridget Jones: No limite da razão" e por fim, "Bridget Jones: Louca pelo garoto&quo

Reféns de uma paixão

Não achei romântico.   Ps. Eu estou há dias para postar esta resenha, porém acho extremamente ruim a forma como foi desenvolvida. Todo o ano em um certo período o sinal do canais Telecine são abertos para aqueles clientes da TV acabo que não o possuem. E eu sou o tipo de pessoa que aproveita estas oportunidades para poder assistir ao máximo de filmes que eu posso. Muitos dizem que sem pestanejar preferem assinar a site Netflix - que disponibiliza séries e filmes na Internet - do que ter TV por assinatura. Mas eu sou umas das poucas pessoas que discordam, pois eu prezo muito o fato de ligar a Televisão e assistir a um filme que jamais imaginei que iria gostar e que nunca tinha ouvido falar na vida. Aquele verdadeiro sentimento de que algo inesperado aconteceu, isto é que o move uma fã do cinema como eu. Ontem, acabei assistindo a este filme: Reféns da Paixão e tive uma grande surpresa com a mudança de contexto repentina que ocorre na trama. O longa começa mostrando a vida de