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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Arquivos da semana sem Internet: Uma grande crise existencial que me rodeia

Bom, o que dizer quando suas expectativas são totalmente destruídas por uma avalanche nacional de falta de dinheiro e de investimento com tecnologia? Uma simples jovem que estuda assiduamente programação e que, segundo professores, tem um grande potencial: essa sou eu. Mas quem diz que há alguma oportunidade para mim? Realmente as coisas estão bem difíceis. Me sinto muito insegura, pois eu posso a qualquer momento perder tudo que eu tenho. Preciso trabalhar, preciso estagiar. Seiscentos reais me resolvem. Não exijo nada demais, apenas um trabalho de seis horas diárias que pague o suficiente para eu puder pagar a conta do telefone e pagar meu curso de inglês. Só isso. E quando chega neste ponto onde nada parece se encaminhar para o objetivo tão desejado, é que eu começo a me sentir uma espécie de ser desprezível que não merece piedade de ninguém. Me sinto extremamente incapaz e um peso no mundo. Não adianta eu reclamar com as pessoas. Pois elas já estão cansadas das

Onde faz tudo valer a pena

Há exatas duas semanas, tive uma grande crise existencial que inclusive relatei aqui no blog . Citei os meus sérios motivos para desistir dos objetivos no qual tinha traçado no grupo de jovens, minha grande desilusão em relação aos seres humanos e a minha decepção em relação ao mercado de trabalho. Mas vamos ao que interessa: neste Sábado tive a oportunidade de presenciar e participar de um momento onde pude me sentir humana de novo. Pude perceber nos olhos prestes a chorar de uma pessoa, que ali havia uma mágoa. E que eu era uma das responsáveis pela mesma. Foi difícil admitir que por um ato de indiferença da minha parte, fiz um mal tremendo a uma pessoa. Mas o mais surpreendente de tudo é que pude com as minhas próprias mãos resolver isso. E iniciar uma era mais humana dentro do grupo de jovens. Uma era de olhar nos olhos das pessoas, de ajudar, de segurar a mão, assim como Jesus Cristo faz. Não sei porque ao longo dos anos tudo isso se perdeu. Na verdade, pensando bem, é fácil im

Semana: O Retrato de Dorian Gray (livro) e (filme - 1945)

  Nada melhor do que ter uma amiga que tem os mesmos gostos literários que o seu, não é? Pois bem, hoje fui visitar esta minha amiga e descobri que ela estava relendo "O Retrato de Dorian Gray", obra na qual, encerrei hoje. Por isso, resolvemos assistir a versão do filme de 1945. E é sobre este livro e filme que irei falar agora. "O Retrato de Dorian Gray" do autor Oscar Wilde foi publicado em 1891. A história gira em torno de um jovem de dezessete anos chamado Dorian Gray que se torna a inspiração artística de um pintor chamado Basil . O pintor cria uma verdadeira adoração ao jovem, tratando-o como se fosse o rosto mais perfeito, ingênuo e imaculado no qual já havia visto. E com toda esta série de elogios em torno do jovem, Henry, um amigo de Basil , se interessa em conhecer este fascinante rapaz. A partir daí as coisas começam a tomar um rumo bem diferente ... Dorian se encanta com o estilo de vida de Henry ( que tinha uma filosofia bem polêmica em rela

Um brinde aos melhores anfitriões do Domingo!

Na minha família, nunca realizamos uma grande festa ou algo que passasse de vinte pessoas. Na verdade, meus pais sempre tiveram certo receio de aglomerações dentro de casa. Até porque nossa casa é minúscula (cheia de móveis) e meus pais não são do tipo de pessoas que sejam reconhecidos pela sua hospitalidade e receptividade. Não estou criticando meus pais, na verdade eu sou uma das piores anfitriãs do universo . Afinal, estas formalidades que a sociedade inventou de estar sorrindo eternamente para os convidados, ficar oferecendo o que comer e o que beber o tempo inteiro e dizer “ainda é cedo” para as pessoas que estão querendo ir embora nunca foi do meu feitio (eu até tento ser agradável, mas uma em cada cem vezes obtenho êxito). Confesso que meus pais tentam ser agradáveis, mas minha mãe tem uma mania excessiva de estar limpando tudo e pânico estragar os móveis da casa de maneira absurda e o meu pai tem uma espécie de TOC ( Transtorno Obsessivo Compulsivo ) de ver

Da falta de satisfação em relação a certos objetivos

Imaginem só uma pessoa que está com uma sede incessante de colocar sua opinião para o mundo inteiro ouvir, ser impedida de acessar a Internet devido a um problema no proxy ? Pois sim, é isso mesmo que está acontecendo comigo (mas assim que voltar a Internet estarei postando este texto). Mas vamos ao que interessa, já que não há meu nome escrito aqui e ninguém sabe quem realmente eu sou, um “dane-se pessoas envolvidas” vai bem a calhar nesse momento (vou contar tudo mesmo). Como poucos sabem (talvez ninguém aqui saiba), eu sou presidente de um grupo de jovens. E nesta sexta-feira eu pude testemunhar um dos momentos onde mais fui posta à prova e que entrou para a lista dos dias mais traumatizantes desta minha tenra vida . Ocorreu que durante algumas semanas estive me dedicando a montar uma agenda com diversas iniciativas e ideias afim de motivar mais os jovens de nosso grupo. E o que foi que recebi como resposta? Alguns adultos vetando, negando e tratando minhas ideias como